terça-feira, 27 de maio de 2014

Como formular um Planejamento Estratégico

Um dos fatores de sucesso das empresas é possuir um bom planejamento. Mas o que é planejamento? 
Nós planejamos diariamente, planejamos nossas atividades, nossas finanças, até a nossa vida pessoal e familiar. Portanto, podemos dizer que planejar é decidir antecipadamente o que fazer, como fazer, quando fazer e com que recursos.

As 7 Etapas do planejamento estratégico


1. Definir: Visão e Missão do negócio
Visão 
É a direção em que a empresa pretende seguir, ou ainda, um quadro do que a empresa deseja ser. Deve refletir as aspirações da empresa e suas crenças.
Fórmula base para definição da visão:
Verbo em perspectiva futura + objetivos desafiadores + até quando.

Missão
A declaração de missão da empresa deve refletir a razão de ser da empresa, qual o seu propósito e o que a empresa faz.
Fórmula base para definição da Missão:
Fazer o quê + Para quem (qual o público?) + De que forma.

2. Analisar o ambiente externo 
Uma vez declarada a visão e missão da empresa, seus dirigentes devem conhecer as partes do  ambiente que precisam monitorar para atingir suas metas. É preciso analisar as forças macroambientais (demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas, legais, sociais e culturais) e os atores microambientais (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores) que afetam sua habilidade de obter lucro.

Oportunidades
Um importante propósito da análise ambiental é identificar novas oportunidades de marketing e mercado. 

Ameaças
Ameaça ambiental é um desafio decorrente de uma tendência desfavorável que levaria a deterioração das vendas ou lucro. 

3. Analisar o ambiente interno
Você saberia dizer quais são as qualidades e o que pode ou deve ser melhorado na sua empresa? Esses são os pontos fortes/forças e fracos/fraquezas do seu negócio.

4. Analisar a situação atual 
Depois de identificados os pontos fortes e pontos fracos e analisadas as oportunidades e ameaças, pode-se obter a matriz FOFA (fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças) ou SWOT (strengths, weaknesses, opportunities e threats). Inclua os pontos fortes e fracos de sua empresa, juntamente com as oportunidades e ameaças do setor, em cada uma das quatro caixas:


A análise FOFA fornece uma orientação estratégica útil.
5. Definir objetivos e Metas
São elementos que identificam de forma clara e precisa o que a empresa deseja e pretende alcançar. A partir dos objetivos e de todos os dados levantados acima, são definidas as metas.
As Metas existem para monitorar o progresso da empresa. Para cada meta existe normalmente um plano operacional, que é o conjunto de ações necessárias para atingi-la;Toda meta, ao ser definida, deve conter a unidade de medida e onde se pretende chegar.
 
6. Formular e Implementar a estratégia
Até aqui, você definiu a missão e visão do seu negócio e definiu metas e objetivos visando atender sua missão em direção à visão declarada. Agora, é necessário definir-se um plano para se atingir as metas estabelecidas, ou seja, a empresa precisa de uma formulação de estratégias para serem implantadas.

Após o desenvolvimento das principais estratégias da empresa, deve-se adotar programas de apoio detalhados com responsáveis, áreas envolvidas, recursos e prazos definidos.

7. Gerar Feedback e Controlar
À medida que implementa sua estratégia, a empresa precisa rastrear os resultados e monitorar os novos desenvolvimentos nos ambientes interno e externo. Alguns ambientes mantêm-se estáveis de um ano para outro. O ideal é estar sempre atento à realização das metas e estratégias, para que sua empresa possa melhorar a cada dia.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

20 Dicas úteis para aprender a inovar



Inovar é preciso. 
A importância da inovação, de uma maneira geral, é percebida como essencial para a sobrevivência num cenário cada vez mais competitivo.
Conheça algumas dicas simples que podem ajudar sua empresa ou departamento a criar mais.
Estimular o compartilhamento de ideias, experiências e conhecimento, dar liberdade para as pessoas criarem e diversificar o time, são apenas algumas dicas que estão neste vídeo da consultoria TerraFórum .



terça-feira, 20 de maio de 2014


Passo a passo para a elaboração de um Plano de Resíduos Empresarial


Depois de conhecer os 7 motivos para ter um Plano de Resíduos Sólidos resta saber como elaborar um. Caso ainda não conheça esses motivos clique aqui
Para esclarecer as etapas da Gestão de Resíduos Empresarial, desde a fase decisória até a execução de um Plano de Resíduos Sólidos elaborou-se o esquema abaixo:


As empresas podem elaborar o próprio Plano de Resíduos Sólidos ou contratar esse serviço. O processo decisório também passa por definir a equipe ou terceiro que realizará o plano. As etapas da elaboração do Plano são baseadas em diagnóstico e planejamento. O diagnóstico envolve a identificação e classificação de resíduos; e análise da legislação. O planejamento se dá por meio da definição de objetivos, metas e indicadores de acordo com o diagnósticos e objetivos estratégicos. Por fim, a etapa de implementação é de extrema importância, é essa fase que define a eficácia do plano em alcançar os objetivos estabelecidos.


Sete motivos para sua empresa ter um Plano de Resíduos Sólidos



Você já se perguntou qual é o maior problema ambiental da atualidade?

Se essa mesma pergunta fosse feita para um especialista de meio ambiente, para um prefeito, ou para gestor de uma indústria, provavelmente, todos eles responderiam que é o lixo. O problema dos resíduos sólidos é global. A falta de locais adequados para a disposição e o excesso de resíduos gerados são problemas que atingem desde países pobres a países de primeiro mundo, municípios grandes e pequenos, empresas de todos os portes e diversos seguimentos. Esses fatores refletem na política, na sociedade e no meio ambiente. No âmbito legal, a Lei nº 12.305/2010 estipulou 4 anos para uma mudança do cenário atual. A lei prevê uma melhoria nessa questão em todo o país. Por isso, 2014  é um ano chave para a questão dos resíduos sólidos no Brasil. O prazo para elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) não será prorrogado, continua sendo agosto de 2014. A partir disso, os municípios passarão a exigir das empresas um Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos. A obrigatoriedade legal não é a única razão para se elaborar um Plano de Resíduos Sólidos Empresarial.  As vantagens de se ter um Plano de Resíduo são inúmerasForam selecionas 7 motivos que as empresas devem tem em mente a respeito dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos:

1. Reduz custos com o armazenamento, descarte de resíduos e compra de matéria-prima

O Plano de Resíduos Sólidos para empresas prevê metas de redução de resíduos. Se bem implementado, o plano pode reduzir consideravelmente a quantidade de resíduos na empresa e consequentemente os custos associados.
Inclusive, os custos com resíduos sólidos podem ser bem altos nas empresas. Existem casos em que há espaços destinados exclusivamente aos resíduos, e não é raro empresas alugarem ou construírem novos espaços exclusivos para o armazenamento dos resíduos, o que pode significar grande parcela dos custos . Existem ainda situações em que os resíduos ocupam áreas produtivas, o que afeta a produção e os lucros. No caso do descarte, paga-se para destinar em aterros de inertes ou incineração, sendo que esses processos são bastante onerosos para as empresas. Além de todos esses custos, deve ser contabilizado ainda os gastos com matérias-primas que foram descartadas. Resíduo nada mais é do que matéria-prima não devidamente aproveitada. Assim, reduzir os resíduos promove redução dos custos no armazenamento, no descarte e na compra de matéria-prima.

2. Promove a organização e liberação de espaço 

Os resíduos podem ficar meses, ou até anos, nas empresas até serem descartados, ou terem outro uso, ou passarem pela reciclagem. Caso sua disposição não seja bem planejada isto pode comprometer a organização interna da empresa. O planejamento do local dos resíduos pode até liberar espaço que antes era mal utilizado.
O Plano de Resíduos Sólidos tem por objetivo identificar os resíduos e definir procedimentos para lidar com esses materiais em vários momentos, desde a sua geração, transporte até destinação final. A liberação do espaço pode estar associada também com a velocidade de destinação e transporte dos resíduos promovido pelos procedimentos específicos.


3. Contribui com a limpeza e evita proliferação de animais

A organização facilita a limpeza. Antes da limpeza é necessário que cada coisa esteja no seu devido lugar, inclusive os resíduos.
Os espaços destinados ao armazenamento de resíduos sólidos podem estar localizados em áreas abertas, sem proteção ao sol, chuva e vento. Animais a procura de abrigo, alimento e locais para proliferação podem ser atraídos para os locais onde se encontram os resíduos. Mesmo em locais fechados, podem existir a proliferação de animais, principalmente, quando os resíduos são pouco movimentados e quando recebem pouca atenção da equipe de limpeza. Assim, possuir um procedimento para que evite o acúmulo de resíduos numa empresa contribui para a limpeza e higiene do local de trabalho. 

4. Aumenta a segurança do trabalho e bem estar no ambiente de trabalho

Uma das consequências de um ambiente de trabalho organizado, limpo e sem animais é a melhoria da segurança do trabalho. Além disso, o bem estar também está associado a esses fatores.  

5. Promove melhoria e aumento da produtividade 

A organização é diretamente proporcional à produtividade, ou seja, quanto mais organizado, maior a produtividade. Reduzir os resíduos significa produzir mais com menos recursos. 

6. Reduz impacto ambiental 

Cada resíduo sólido está associado a um grau de periculosidade. Analisar a periculosidade dos resíduos e destiná-los corretamente evita danos ao meio ambiente. 

7. Melhora a imagem da empresa e mais lucros 

O Plano de Resíduos Sólidos impacta também na melhoria da imagem tanto externamente - com os clientes, fornecedores e parceiros - como internamente - colaboradores. O valor da sua marca pode aumentar para quem perceber que sua empresa está cuidando das pessoas e do meio ambiente.

O Plano de Resíduos Sólidos vai ao encontro da excelência. Você já deve ter ouvido a frase, se quiser ganhar dinheiro faça seu trabalho da melhor forma possível. Com os resíduos não é diferente, busque as melhores formas de lidar com eles e verá retorno.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Como organizar a bagunça financeira da sua empresa


Contas misturadas, desconhecimento de indicadores e falta de capital. Esses são apenas três dos piores problemas que os empresários podem ter quando as finanças da empresa viram uma bagunça. “O descontrole financeiro é um dos principais fatores de quebra das pequenas empresas”, diz Edison Kalaf, professor da Business School São Paulo (BSP).
Nem tudo está perdido se o empresário resolve colocar as finanças em ordem. É possível detectar custos altos demais, contas que consomem dinheiro além do que deveriam e até o nível de endividamento alarmante. "Eu aconselho fazer cenários mensais do que tem para receber e pagar e quando. Assim, ele consegue ver como andam as coisas mês a mês. É um embrião de um planejamento para atuar no dia a dia do negócio”, explica Silvio Passarelli, diretor da Faculdade de Administração da FAAP. Confira quatro passos para começar a organizar as finanças do seu negócio.
1. Tenha disciplina
O empreendedor que quer organizar as finanças da empresa precisa ser disciplinado. É como emagrecer ou parar de fumar. Sem um acompanhamento diário, o objetivo não é atingido. “O controle financeiro exige uma disciplina do empreendedor, que nem sempre é alguém acostumado com finanças. Precisa haver um acompanhamento correto e periódico de alguns indicadores que são fundamentais, como faturamento, custo fixo, custo total, lucro nominal, margem de lucro e nível de endividamento”, ensina Kalaf.
Para pequenas empresas, é recomendável que este acompanhamento seja semanal e até diário.
2. Separe suas contas
Um erro comum entre empreendedores é misturar contas pessoais e da empresa. “É preciso separar de forma rigorosa a empresa da vida pessoal. O grande problema de empresas muito pequenas é que família e negócio se confundem”, opina Passarelli. Estabeleça com os sócios os períodos e condições para realizar retiradas para não transferir capital da empresa para o patrimônio pessoal.
3. Conheça os prazos
Conhecer prazos de recebimento e pagamento é o primeiro passo para controlar o fluxo de caixa, grande aliado na hora de controlar as finanças. “Grande parte dos empreendedores confunde essa questão dos prazos. Tem que ter bem claro o que é longo, médio e curto prazo”, sugere Passarelli. Conhecer as dívidas de curto e longo prazo é essencial.
4. Use um sistema
As planilhas ajudam a começar o trabalho, mas um software pode ser essencial para acompanhar o crescimento do negócio. “Com 30 reais por mês, ele consegue alugar algum software na nuvem, é barato e vai dar todos esses números se ele de fato usar direito”, sugere Kalaf.